Na manhã de sexta-feira (23) um grupo de 70 pessoas, entre estudantes e profissionais, saiu de Manaus com destino ao Amazon Jungle Palace, para uma imersão de três dias no empreendedorismo digital de alto impacto voltado para negócios sustentáveis na Amazônia.
A participação no Sebrae Startup Jungle se deu através uma seleção baseada nos interesses e potenciais dos candidatos nas áreas de inovação, negócios e impacto social.
Para aprimorar os projetos eles receberam treinamento de técnicas e alternativas para impactar clientes, lidar com sustentabilidade em negócios, além de mentoria e contato com referências do Brasil inteiro, que impactam o mercado e a população através do empreendedorismo fora da caixa.
Para reunir, no coração da Amazônia, os maiores nomes da inovação nacional o Sebrae contou com uma curadoria de excelência de Marina Miranda. Há dez anos ela constrói ecossistemas que apontam para o futuro através de consultorias, palestras e eventos como Campus Party, São Paulo Startup Weekend, entre outras. A curadora do Sebrae Startup Jungle também é Diretora Geral da Mutopo, uma consultoria norte-americana que conecta pesquisas acadêmicas a organizações para gerar formas colaborativas de trabalho.
PRIMEIRO DIA
O agradecimento aos colaboradores e participantes e a fala inicial do evento foi da Diretora-Técnica do Sebrae Amazonas, Lamisse Cavalcanti, que destacou o empenho da instituição em oferecer um evento de alto impacto para desenvolvimento da Amazônia e estímulo do ecossistema local de Startups.
Em seguida, a gerente da Unidade de Atendimento Coletivo e Serviços (UACS), Sâmia Cardoso aproveitou o momento para agradecer aos parceiros envolvidos no projeto e destacou o marco inicial das ações há quatro anos com o lançamento do atendimento Flash Sebrae para Startups.
A gestora do Flash Sebrae para Startups, Gláucia Campos, envolvida diretamente na concepção e execução do evento, afirmou se sentir orgulhosa em fazer parte de um evento histórico no empreendedorismo do Amazonas. Destacando aos participantes a oportunidade única em contribuir para a construção da Amazônia como um grande cenário de inovação.
Ralph Petcov foi o primeiro convidado a conversar com o público. Sua especialidade é hackear pequenas cidades brasileiras e levar até elas ações integradas de cultura, turismo e o que mais estiver na demanda. Segundo ele, “o que inspira, transpira e transforma” e por isso criou uma empresa de inovação consciente e vendeu projetos para clientes como Itaú, Ambev, Nike, MTV Inglesa, entre outras.
Convidado para ser o facilitador do evento, Yuri Gitahy também é outro nome de peso no cenário de Startups no Brasil. Nascido num bairro periférico do Rio de Janeiro, Yuri relatou aos participantes nuances de sua jornada desde a faculdade, passando pela sua primeira experiência profissional há 20 anos na IBM e criação da infraestrutura inicial do BOL, quando a internet ainda era uma realidade distante da maioria da população brasileira. Atualmente é investidor anjo de uma promissora Startup chamada Crowdtask entre outras.
Yuri conduziu o evento orientando o público e respondendo aos questionamentos levantados pelos participantes. Foram técnicas de pivotagem (termo derivado do inglês to pivot, quer significa “mudar” ou “girar” e designar uma mudança de rumo do negócio), aconselhamentos sobre ansiedade e sua proximidade do medo frente a situações corporativas.
Durante a dinâmica apresentada por ele cada participante escreveu um propósito, motivo para empreender e inspirações. Os papéis foram trocados entre eles no intuito de mostrar como cada um pode ser fonte de inspiração e a conversa seguiu em torno da necessidade de empreendimentos que provoquem engajamento.
PROJETOS
Após a dinâmica, os participantes foram divididos em grupos de trabalho para iniciar de fato as ações de planejamento e execução dos projetos para desenvolver a Amazônia. Foram apresentados pelos participantes 14 projetos nas áreas de educação, saúde, meio ambiente, incentivos ao turismo, plataforma para venda de artigos e transporte.