O Instituto de Engenharia está completando 100 anos. O embrião da entidade foi gerado ainda em 1910, quando um grupo de engenheiros apresentou uma série de projetos polêmicos ao então prefeito de São Paulo, Barão de Duprat, e ele preferiu chamar um arquiteto francês para executá-los. A indignação desses profissionais fez com que eles se organizassem para fundar, em 1º de julho de 1916, uma associação para organizar a categoria e promover a modernização da nação brasileira.
De lá para cá, a associação profissional cresceu e se tornou uma das mais importantes do país, hoje com 23 divisões técnicas que abrangem todas as áreas do conhecimento das engenharias (desde agronegócio, logística até temas como robótica, automação e telecomunicações). Mas uma das iniciativas que mais me chamou a atenção nessa trajetória, foi a decisão de abrir, em sua ampla sede ao lado do parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Engenho Maker, um espaço de co-working maker, onde a tradicional seriedade do instituto dá espaço para a cultura startup, a prototipação rápida, a impressão 3d e a robótica livre.
Para entender sobre como uma instituição centenária tem a coragem de abrir suas portas para iniciativa tão inovadora, conversei com Camil Eid, presidente do Instituto de Engenharia, durante a 2ª Makerfest (no qual fui um dos palestrantes, no dia 8 de outubro de 2016).
Por Marcelo Pimenta (Menta90). Jornalista, professor e criador do blog Mentalidades.
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