O design é o equilíbrio entre as sensibilidades e os métodos. No artigo “Developing Design Sensibilities“, Jane Fulton Suri and R. Michael Hendrix, da IDEO, defendem que “design thinking” não é apenas um método, mas uma habilidade capaz de buscar o equilíbrio entre uma postura e o uso das ferramentas. Como os próprios autores indicam no texto, a imagem abaixo ajuda mais que as palavras. De um lado temos o humor, a cultura, a beleza, a ressonância, a elegância, a poesia… De outro, a prototipação, o storytelling, a observação, o mapeamento, o agrupamento de temas em comum. São esses dois lados do Yin e Yang que fazem do design um caminho possível para encontrar soluções para problemas cada dia mais complexos.
Eu acrescentaria que essa imagem me inspira, que design thinking pode também ser a combinação de arte e ciência, de caos e ordem, de urgência com diversão, da poesia com a engenharia.
Recentemente, o Projeto Draft conversou com a Superintendente de Inovação do Itaú Unibanco e minha colega de ESPM, Ellen Kiss e obteve a visão dela sobre inovação: “A verdadeira inovação deve ser centrada no valor para as pessoas. ” Um ponto relevante da entrevista é a lista de ferramentas que ela cita, iniciando com o design thinking, como auxiliares à inovação. Vale a pena conferir a matéria completa aqui.
É interessante observar que o Itaú vem se referindo ao design thinking desde 2013. Eu uso em sala de aula esse vídeo para ilustrar o desafio da buscar pelo que é desejável, possível e viável.
Se você gosta desse assunto, provavelmente vai gostar do post que destacamos vídeos que ajudam a entender o conceito de design thinking.
Por Marcelo Pimenta (Menta90). Jornalista, professor e criador do blog Mentalidades.
Conheça as palestras e cursos que ele oferece e saiba como ele pode te ajudar a inovar.
