Depois de muitos anos de trabalho, sua empresa está vivendo um momento de prosperidade. O fluxo de caixa está estável, as metas estão alcançadas e o faturamento está em um nível crescente. Agora é a hora de começar a planejar os novos passos. Afinal, todo empresário quer ver sua empresa crescer ou ainda elevá-la ao próximo patamar de atuação.
Neste ponto, talvez esteja na hora de tocar algumas iniciativas que você sempre quis realizar, como expandir a atuação comercial, investir na modernização de equipamentos ou ainda lançar uma nova tecnologia no mercado. Esses são alguns dos exemplos de ações que podem alçar a sua empresa para este novo patamar desejado.
Muito provavelmente você até já sabe quais são estes próximos passos para o seu negócio. Assim como também deve estar ciente de que estas novas iniciativas precisarão de algo fundamental: dinheiro. Talvez o seu caixa não esteja assim tão robusto ao ponto de sustentar estas novas iniciativas, o que pode ser um entrave para seu crescimento.
Agora, imagina o cenário onde sua empresa recebe alguns milhões e agora você tem em mãos a possibilidade de tirar esses planos do papel. Não seria algo incrível? Pois bem, isso pode se tornar uma realidade para você.
Entenda como dinheiro a baixo custo é uma possibilidade real
Mesmo com um país em crise, existem algumas formas de conseguir dinheiro barato. Não é algo tão difícil quanto parece. Por exemplo, uma das melhores opções de empréstimos para pequenas e médias empresas são os bancos estaduais de fomento, como o Desenvolve SP, AgeRio, Badesul, BRDE, Banco do Nordeste, etc. Essas linhas visam financiar novas tecnologias, assim como a criação de novos produtos, aquisição de empresas, expansão, investimento em ações comerciais, etc.
Elas também são uma ótima opção para financiar seu capital de giro. As taxas de juros são baixas, algo como 0,68% ao mês, e ainda possuem prazos maiores para pagamento, como até 24 meses para começar a pagar e até 10 anos para quitar a dívida. São os famosos empréstimos “de pai para filho”, porque é objetivo do governo fortalecer as empresas nacionais. Exemplos de linhas como estas são INOVACRED e o BNDES MPME, além das linhas tradicionais das próprias agências de fomento estaduais.
Outro mecanismo de crédito para pequenas e médias empresas é o chamado “fundo perdido”. São linhas que concede recursos não reembolsáveis para pequenas e médias empresas. Em outras palavras, o dinheiro vai todo para o desenvolvimento da tecnologia e a empresa não precisa devolver. Um exemplo de programa como esse é o PIPE da FAPESP. O dinheiro que é aportado nas empresas pode chegar até R$ 1 milhão o que o coloca como um dos principais programas de subvenção do País. Outros programas de subvenção importantes são os FINEP INOVA (Inova Agro, Inova Petro, Inova TI…) que estão congelados por causa da crise, mas que devem voltar a ser reativados em um futuro próximo.
Autor: Felipe Meiroz atua há mais de 10 anos na idr consultoria como especialista na captação de financiamentos e investimentos em venture capital, programas de subvenção e aplicação dos incentivos da Lei do Bem e Lei da Informática para empresas de tecnologia. É professor do MBA PECE – USP na área de Gestão de Inovação e professor convidado da FAJ, do MBA executivo da Universidade Mauá e do Business Institute Internacional, e também ministra palestras e cursos in-company sobre Gestão de P,D&I. Felipe é engenheiro eletricista pela UNICAMP, possui MBA
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