Está em dúvida sobre o que é Economia da Paixão? É ela que nos incentiva a ganhar dinheiro e viver mais e melhor com o que se ama.
Ao longo dos séculos, as transformações tecnológicas, sociais e políticas moldaram a economia e a capacidade dos indivíduos de ganhar a vida; o mundo está em constante mudança e nos rearranjamos como civilização desde sempre.
Economicamente falando, nossa história veio através de ondas, como:
- A primeira onda econômica é a da agricultura;
- A segunda onda foi a mecânica e a da indústria;
- A terceira onda foram as redes e o conhecimento;
- Agora vivemos a quarta onda, a paixão.
Mas o que é essa quarta onda econômica e como chegamos nela?
Para responder isso, precisamos entender as mudanças que vivemos no nosso mundo, o estado em que ele se encontrava antes da pandemia e entender o impacto que a pandemia do novo coronavírus teve, que marcou um novo momento na nossa história. Vamos lá?
O que é economia da paixão?
Defino “Economia da Paixão” como um novo momento que vivemos na sociedade e nos negócios. A combinação de vários fatores possibilitam que cada pessoa, independente de origem, classe social, condição econômica, possa criar um plano para viver a vida que deseja, incluindo a possibilidade de uma plena, próspera e longeva.
Os principais fatores que impulsionam essa nova forma de criar valor são algumas mudanças que foram aceleradas a partir da pandemia de 2020:
- a sociedade em rede – o cidadão conectado e a democratização do acesso aos meios de produção e venda de produtos físicos e digitais. A explosão das mídias sociais, games, aplicativos, e commerce, tudo conectado em banda larga por celulares cada vez mais acessíveis e poderosos;
- a revolução prateada – o aumento da longevidade traz novas perspectivas tanto para o consumidor (que passa a ter um tempo maior de consumo e desejo para desenvolver novas atividades de lazer, ensino, autocuidado, educação) quanto para o profissional que não se contenta apenas com uma só carreira ou com um só assunto ao longo da vida;
- o novo consumidor – mais exigente, passando a procurar soluções cada vez mais específicas e personalizadas e ao mesmo tempo exigindo que as marcas estejam alinhadas com seus propósitos;
- a criativa – os chamados setores criativos são os que mais geram riqueza no mundo contemporâneo. O universo do mundo das artes (pintura, escultura, fotografia, música), do patrimônio cultural (museus, exposições, arqueologia, biblioteca) da mídia (videos, TV, rádio, cinema, games) e produtos culturais (design, moda, brinquedos, arquitetura, publicidade) são só encontram mercado próprio mas como passam a fazer conexões com a indústria, com a agricultura e o varejo.
A combinação dessas mudanças, de forma acelerada e remixadas, habilitam um novo cenário de possibilidades onde é possível você viver a o estilo de vida que desejar – seja numa agrovila, numa startup, numa ONG ou num banco de investimentos.
Como fazer isso? Eu escrevi, durante a pandemia, o livro – Economia da Paixão: Como ganhar dinheiro e viver mais e melhor fazendo o que ama – que explica tudo passo a passo.
Mas antes de adquirir o seu livro, acho uma boa ideia te passar conceitos importantíssimos que se relacionam com esse novo olhar para o mundo e te ensinam o básico sobre o que é economia da paixão.
Mundo VUCA x Mundo BANI
A tecnologia muda não só a forma com que trabalhamos, mas também como pensamos, agimos e demandamos no mundo.
O conceito mundo VUCA surgiu para designar, contextualizar e explicar a configuração do mundo após a guerra fria.
É um acrônimo em inglês para: Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade.
Já o mundo BANI, que é acrônimo para Frágil, Ansioso, Não Linear e Incompreensível veio como consequência desse mundo VUCA.
Você pode entender melhor esses conceitos nesse post meu falando sobre o assunto.
O importante de entender, nesse momento, é que, nesse mundo BANI, com tantas facilidades tecnológicas cada vez mais presentes na nossa vida, inclusive em situações corriqueiras, adquirimos o mindset digital.
O mindset digital é sobre como mudamos a nossa forma de pensar, agir e demandar baseado na nossa proximidade com a tecnologia na era digital.
Tudo está mais ágil, prático, conveniente e focado na boa experiência. E isso reflete no nosso comportamento atual: demandamos agilidade, praticidade, descomplicação, conveniência, e boa experiência.
Essa configuração de mundo BANI, conceito criado em 2018, foi acelerada pela pandemia do COVID-19, que forçou o mundo a uma adaptação tecnológica ainda maior e a buscar a criatividade para lidar com o novo cenário que foi imposto.
Nesse contexto, surge a Economia da Paixão.
A era da economia da paixão
Existem 5 fatores que mostram que você tem uma nova onda econômica acontecendo, que não é mais baseada na agricultura, na mecânica, na eletrônica, mas sim na paixão, no propósito de fazer as coisas acontecerem. São eles:
Mudança no perfil do consumidor
Nessa nova onda econômica, o consumidor se torna mais exigente, dono de si próprio e de suas decisões, ele quer algo personalizado para a necessidade dele.
Agora, consumidores buscam por produtos ou serviços que resolvam verdadeiramente o problema deles, se tornando uma solução poderosa e que permita uma boa experiência.
Além disso, a era digital também permitiu uma liberdade maior ao consumidor, que não precisa se limitar a comprar algo, ele simplesmente pode fazer uma ampla pesquisa e achar o que precisa, independente do comércio local ter ou não.
Empreendedorismo e intraempreendorismo
Essa era é marcada pela possibilidade de você criar um negócio a partir do zero, sem dinheiro, que é algo que você não tinha antes.
Há 50 anos, para abrir um negócio, você precisava de dinheiro para alugar um local, para estoque, para contratações, para máquinas e materiais de produção.
Hoje, nessa nova era, você pode desenvolver um infoproduto, ter um canal no YouTube, livros digitais; coisas que não dependem de estoques, máquinas, equipamentos, e estão disponíveis para cada um de nós.
Além disso, se antes as empresas queriam empregados máquinas, que apenas repetiam o que já vinha sendo feito, hoje as empresas precisam de profissionais criativos dispostos a transformar problemas em oportunidades – como você pode ver no post que trata das competências do profissional do futuro.
As empresas passam a buscar intraempreendedores – ou seja, pessoas que possam empreender projetos, novos produtos, inovações dentro das empresas.
Economia criativa
Também existe uma intersecção do elemento da economia criativa, em que você tem uma mudança cada vez mais do ter para o ser, daquilo que era produto para aquilo que é intangível.
A economia criativa vem mostrando sua força através do mercado de games, Netflix, YouTube, Spotify, que geram muito mais riqueza que economias tradicionais como petróleo, finanças, etc.
Propósito
No frágil mundo BANI, sem raízes e estruturas fortes, é preciso exercitar propósito, que é nosso guia, nossa âncora e o que nos fortalece.
Muitas pessoas na pandemia tiveram o momento de se questionar se era o momento de continuar fazendo aquilo que elas vinham fazendo.
- Por um lado, você tem essa capacidade de empreender sem recursos
- Por outro, você tem uma necessidade do empreendedor ou do profissional de poder fazer algo que tem a ver com o sentido da vida dele.
Ou seja: fica muito mais claro a necessidade de ter um propósito no seu trabalho.
Era de Aquário
A Era de Aquário, dentro da astrologia, que é a era que estamos vivendo agora, é marcada por um momento onde as pessoas estão se voltando cada vez mais para si mesmas.
Ao contrário da era anterior, que era uma era muito mais voltada para o fazer as coisas, agora é uma era para ser, para você conseguir sentir.
Se você não acredita em astrologia, há outras referências:
- Chico Xavier, para quem é espírita, que acredita que estávamos vivendo nesse ano de 2020 uma grande reunião de várias lideranças da terra sobre o futuro do planeta terra, e ele indicava que em 2020 haveria uma grande mudança.
- Índios do Peru, mostram num livro chamado “A profecia celestina”, que aconteceria uma mudança no ano de 2020 em que as pessoas estariam cada vez mais voltadas para elas mesmas, se conectando com a natureza, se conectando com o seu eu interior.
- No Hinduísmo, acredita-se que está para chegar a décima reencarnação de Vishnu, o deus da manutenção.
E você pode encontrar isso em outras diferentes filosofias.
Sem querer entrar numa forma dogmática de religião, vemos, sob diversas formas de pensamento, ao redor do globo, que há uma mudança acontecendo no mundo.
Seja pelos índios do Peru, pelos judeus em Israel, seja pelos espíritas, pelos hindus, estamos vivendo um novo momento!
Toda essa confluência de fatores faz com que a economia da paixão emerja.
A Economia da Paixão está acontecendo agora. É preciso fazer o que se ama!
O mundo mudou, e o momento que estamos vivendo agora é o momento de fazer as coisas acontecerem.
O comportamento do consumidor mudou, dando espaço para mais formas de negócio, e a forma de negócio e os meios de produção também mudaram, gerando facilidades para empreender.
O valor está sendo mais focado no produto em si do que nos meios de produção, gerando novas possibilidades de negócio e de atender às necessidades dos consumidores.
Essas mudanças permitem que você viva do que gosta e para fazer o que ama, pela facilidade dos meios tecnológicos e mudança dos hábitos de consumo.
Então, chegamos num momento em que a economia da paixão realmente ganha espaço: paixão gera emoções, que gera propósitos e valores, que gera produtos e serviços capazes de gerar sentimentos conectivos.
Fazer o que se ama te permite ter uma vida melhor, com mais propósito e, ainda: ter diferencial competitivo, pois quem faz o que ama, tem muito mais valor agregado e capacidade de sucesso, colocando suas energias de fato ali.
Esse post é só uma breve introdução ao assunto. Se você ficou interessado na Economia da Paixão, você pode:
1 – Saber mais sobre a Economia da Paixão através da minha entrevista concedida ao Canal Câmara de Campinas – SP.
2 – Adquirir o seu exemplar do livro Economia da Paixão na Amazon e ter um guia completo de como ganhar dinheiro fazendo aquilo que se ama.
A escolha é sua, mas lembre-se: o melhor momento de finalmente ter sucesso e fazer aquilo que você ama, é agora!
Postado por Marcelo Pimenta