Marcelo Pimenta

FOCO: Defina prioridades a partir do que não fazer

FOCO: Defina prioridades a partir do que não fazer
Uma dinâmica colaborativa para inovar na forma de planejar com sua equipe

As pessoas têm o costume de definir prioridades como foco, mas essa não é a melhor definição, pode acreditar. E eu vou te mostrar que foco não é isso, pois eu defino foco como saber “dizer não”, dizendo de outra forma, foco é saber o que você não faz.

O planejamento estratégico, de uma forma geral, define uma meta e a partir da meta define ações. Estas ações derivam de iniciativas que têm proprietários dessas iniciativas, ou seja, pessoas responsáveis por tal função.

A questão é que na realidade é bastante diferente. No dia a dia surgem novas oportunidades, desafios e questões que precisam ser respondidas. E por isso, muitas vezes, fica a dúvida do que não fazer.

O que eu vou lhes ensinar aqui é uma técnica que se chama “O QUE NÃO FAZER”. E abaixo vou dar o passo a passo de como ela deve acontecer – e já adianto que o ideal é que seja feita em grupos de pelo menos 7 pessoas.

Essa técnica é uma dinâmica que dura entre 30 e 60 minutos e serve para ajudar as pessoas a responderem a seguinte pergunta: O que não devemos fazer mais? 

1º passo: Individualmente, cada um deverá responder a pergunta acima – se o pessoal tiver dúvida, exija que cada um escreva no mínimo três anotações, sem limite máximo. Nessa etapa você vai utilizar de 2 a 3 minutos e pode até utilizar uma música de fundo.

2º passo: Faça um agrupamento das respostas/situações que foram anotadas por cada um – essas anotações podem ser agrupadas em temas da maneira que preferir, mas o ideal é que fique bem visível. É o momento de ordenar as ideias, então tenha atenção e entenda bem o que cada um quis dizer.

3º passo: cada grupo vai sistematizar as lições que descobriram em cada tema. Vai organizar as ideias a partir do tema em debate.

4º passo: cada grupo vai compartilhar as lições tiradas com cada tema que ficou responsável e decidir como vão ser colocadas essas premissas observadas pelo grupo. Por exemplo: em uma sala de reuniões ou de café, no mural, ou outro lugar, desde que todos vejam e entendam bem – por isso que a gestão a vista é tão importante. E claro é importantíssimo que todos possam observar e cumprir o que foi definido na dinâmica.

Eu gosto de uma frase de Shakespeare que diz assim:

“Que as tuas ações ilustrem as tuas palavras. E que tuas palavras ilustrem tuas ações.”

Então é mais ou menos isso que eu quero dizer como objetivo dessa técnica. Pois, se você decidir o que não fazer, pode deixar a vida continuar tranquilamente, pois você já sabe como fazer, e isso é bem natural. Assim, você vai chegar aonde você desejar.

Eu gravei um vídeo também falando sobre esta técnica. Fica aqui o convite para assistir e compartilhar com seus colegas.

Ou, se preferir ouvir, é só clicar no player abaixo e ouvir em formato de podcast:

* Texto postado originalmente no meu perfil no LinkedIn.

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